Dia 30 de 33 - Práticas particulares desta devoção

 🌟 Dia 30 – Práticas particulares desta devoção 🌟

🕊️ Caminhando com Maria rumo ao Coração de Jesus

Chegamos ao trigésimo dia da nossa caminhada, família querida! 🎉
Faltam só TRÊS DIAS para completarmos os 33 dias de preparação e entregarmos, com alegria e confiança, nosso coração totalmente a Jesus pelas mãos da Virgem Maria!

Quantas graças recebidas até aqui! Que bênção saber que estamos quase prontos para fazer a consagração mais transformadora de nossas vidas! 🙌🏻✨

Neste dia, São Luís nos apresenta as práticas exteriores da verdadeira devoção, que nos ajudam a manter viva a chama da entrega e da fidelidade. Não basta amar no coração — nosso corpo também precisa manifestar esse amor! Vamos descobrir como a nossa fé pode brilhar aos olhos do mundo, edificando os que estão ao nosso redor.

Hoje, abrimos o coração para entender como os gestos visíveis e cotidianos podem fortalecer ainda mais essa entrega interior ao Coração Imaculado de Maria. 💙

Agora, com reverência e fé, iniciemos nossas orações:

📿 Vinde, Espírito Criador | Ave Maris Stella | Ladainha de Nossa Senhora

🙏 Antes de iniciar a leitura espiritual, pare por um instante e faça as orações com atenção e amor, pedindo com sinceridade à luz do Espírito Santo e ao auxílio da Santíssima Virgem.

📌 Sem oração, não há fruto. Sem humildade, não há transformação.

Ave Estrela do Mar (Ave Maris Stella)
Ave, do mar Estrela,
Bendita Mãe de Deus,
Virgem perpétua e bela,
Portal feliz dos céus.


Ouvindo aquele "Ave"
Do anjo Gabriel,
Mudando de Eva o nome,
Trouxeste-nos o Emmanuel.

A culpa extingue, pois,
Dá-nos pureza e paz;
Teu doce nome invoque,
Quem de bondade é capaz.

Dá-nos uma vida pura,
Guia-nos para o caminho,
Para que, vendo Jesus,
Juntos cantemos no céu.

Louvor a Deus, Pai,
Glória ao Senhor que venceu,
E ao Espírito Santo
Por todos os séculos. Amém.

Vinde, Espírito Criador (Veni Creator Spiritus)


Vinde, Espírito Criador,
Visitai as almas dos Vossos fiéis
E enchei com a Vossa divina graça
Os corações que criastes.

Sois o nosso Consolador,
Dom de Deus Altíssimo,
Fonte viva, fogo, amor,
E unção divina da alma.

Com Vossos sete dons,
Sois força na mão do Pai,
Prometida por Ele ao nosso coração,
O que enriquece nossas vozes em louvor.

Iluminai a nossa inteligência,
Derramai amor em nosso coração,
E fortalecei nossas fraquezas
Com Vossa eterna proteção.

Afastai para longe o inimigo,
Dai-nos a paz e as graças
Para que, sendo Vossa guia,
Evitemos tudo o que nos desvia.

Por Vós conheçamos o Pai
E o Filho que de Vós procede,
E que a Vossa eterna glória
Sempre seja a nossa sede.

Glória a Deus Pai e ao Filho,
Que ressuscitou dos mortos,
E ao Espírito Consolador
Por todos os séculos. Amém.

Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Jesus, Filho de Deus vivo, tende piedade de nós.
Jesus, esplendor do Pai, tende piedade de nós.
Jesus, pureza da luz eterna, tende piedade de nós.
Jesus, Rei da glória, tende piedade de nós.
Jesus, sol da justiça, tende piedade de nós.
Jesus, Filho da Virgem Maria, tende piedade de nós.
Jesus amável, tende piedade de nós.
Jesus admirável, tende piedade de nós.
Jesus, Deus forte, tende piedade de nós.
Jesus, Pai do futuro do século, tende piedade de nós.
Jesus, Anjo do grande conselho, tende piedade de nós.
Jesus poderosíssimo, tende piedade de nós.
Jesus pacientíssimo, tende piedade de nós.
Jesus obedientíssimo, tende piedade de nós.
Jesus, brando e humilde de coração, tende piedade de nós.
Jesus, amante da castidade, tende piedade de nós.
Jesus, amador nosso, tende piedade de nós.
Jesus, Deus da paz, tende piedade de nós.
Jesus, autor da vida, tende piedade de nós.
Jesus, exemplar das virtudes, tende piedade de nós.
Jesus, zelador das almas, tende piedade de nós.
Jesus, nosso Deus, tende piedade de nós.
Jesus, nosso refúgio, tende piedade de nós.
Jesus, Pai dos pobres, tende piedade de nós.
Jesus, tesouro dos fiéis, tende piedade de nós.
Jesus, bom Pastor, tende piedade de nós.
Jesus, luz verdadeira, tende piedade de nós.
Jesus, sabedoria eterna, tende piedade de nós.
Jesus, bondade infinita, tende piedade de nós.
Jesus, nosso caminho e nossa vida, tende piedade de nós.
Jesus, alegria dos anjos, tende piedade de nós.
Jesus, Rei dos patriarcas, tende piedade de nós.
Jesus, Mestre dos apóstolos, tende piedade de nós.
Jesus, Doutor dos evangelistas, tende piedade de nós.
Jesus, fortaleza dos mártires, tende piedade de nós.
Jesus, luz dos confessores, tende piedade de nós.
Jesus, pureza das virgens, tende piedade de nós.
Jesus, coroa de todos os santos, tende piedade de nós.

Sede-nos propício; perdoai-nos, Jesus.
Sede-nos propício; ouvi-nos, Jesus.

De todo o mal, livrai-nos, Jesus.
De todo o pecado, livrai-nos, Jesus.
De vossa ira, livrai-nos, Jesus.
Das ciladas do demônio, livrai-nos, Jesus.
Do espírito da impureza, livrai-nos, Jesus.
Da morte eterna, livrai-nos, Jesus.
Do desprezo das vossas inspirações, livrai-nos, Jesus.
Pelo mistério da vossa santa Encarnação, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa natividade, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa infância, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa santíssima vida, livrai-nos, Jesus.
Pelos vossos trabalhos, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa agonia e paixão, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa cruz e desamparo, livrai-nos, Jesus.
Pelas vossas angústias, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa morte e sepultura, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa ressurreição, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa ascensão, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa instituição da Santíssima Eucaristia, livrai-nos, Jesus.
Pelas vossas alegrias, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa glória, livrai-nos, Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Jesus.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Jesus.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Jesus.

Jesus, ouvi-nos.
Jesus, atendei-nos.

Oremos.
Senhor Jesus Cristo, que dissestes: "Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á", nós vos suplicamos que concedais a nós que vo-lo pedimos, os sentimentos afetivos de vosso divino amor, a fim de que nós vos amemos de todo o coração e que esse amor transcenda por nossas ações, sem que deixemos de vos amar.

Permiti que tenhamos sempre, Senhor, um igual temor e amor pelo vosso santo nome; pois não deixais de governar aqueles que estabeleceis na firmeza do vosso amor. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

Amém. 

Dia 30 – Leitura do Tratado: Parágrafos 226 a 242

CAPÍTULO VIII 

Práticas particulares desta devoção 

ARTIGO I Práticas exteriores

226. Se bem que o essencial desta devoção consista no interior, ela conta também práticas exteriores que é preciso não negligenciar: “Haec oportuit facere et illa non omittere” (Mt 23,23); tanto porque as práticas exteriores bem-feitas ajudam as interiores, como porque relembram ao homem, que se conduz sempre pelos sentidos, o que fez ou deve fazer; também porque são próprias para edificar o próximo que as vê, o que já não acontece com as práticas puramente interiores.

§ I. Consagração depois de exercícios preparatórios.

227. Primeira prática. Aqueles e aquelas que quiserem adotar esta devoção, que não está erigida em confraria, como seria de desejar, depois de ter, como já disse na primeira parte desta preparação ao reino de Jesus Cristo, empregado ao menos doze dias em desapegar-se do espírito do mundo, contrário ao de Jesus Cristo, dedicarão três semanas a encher-se de Jesus Cristo por intermédio da Santíssima Virgem.

228. Durante a primeira semana aplicarão todas as suas orações e atos de piedade para pedir o conhecimento de si mesmo e a contrição por seus pecados. Tudo farão em espírito de humildade. Para isso poderão, se quiserem, meditar sobre o que ficou dito sobre o nosso fundo de maldade, e considerar-se, nos seis dias desta semana, como uma lesma, um sapo, um porco, uma serpente, um bode; ou, então, estas três palavras de São Bernardo: “Cogita quid fueris, semen putridum; quid sis, vas stercorum; quid futurus sis, esca vermium”. Pedirão a Nosso Senhor e a seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo: “Domine, ut videam”; ou “Noverim me”; ou “Veni, Sancte Spiritus”, e dirão todos os dias a ladainha do Espírito Santo e a oração que se segue. Recorrerão à Santíssima Virgem e lhe pedirão esta grande graça que deve ser o fundamento das outras, e para isso recitarão todos os dias o “Ave, Maris Stella” e as ladainhas.

229. Durante a segunda semana, aplicar-se-ão em todas as suas orações e obras cotidianas, em conhecer a Santíssima Virgem. Implorarão este conhecimento ao Espírito Santo. Poderão ler e meditar o que já dissemos a respeito. Recitarão, como na primeira semana, as ladainhas do Espírito Santo, o “Ave, Maris Stella”, e mais um rosário todos os dias, ou pelo menos o terço, nesta intenção.

230. A terceira semana será empregada em conhecer Jesus Cristo. Poderão ler e meditar o que dissemos neste sentido, e recitar a oração de Santo Agostinho, inserida no número 67. Poderão, com o mesmo santo, dizer e repetir centenas de vezes por dia: “Noverim te: Senhor, que eu vos conheça”, ou então: “Domine, ut videam – Senhor, fazei que eu veja quem sois”. Como nas semanas precedentes, recitarão as ladainhas do Espírito Santo e o “Ave, Maris Stella”, ajuntando as ladainhas do Santíssimo nome de Jesus.

231. Ao fim destas três semanas, confessar-se-ão e comungarão na intenção de se darem a Jesus Cristo na condição de escravos por amor, pelas mãos de Maria. E depois da comunhão, que cuidarão de fazer conforme o método que segue (cf. n. 266), recitarão a fórmula de consagração, que se encontra também adiante (cf. p. 280); será necessário que a escrevam ou mandem escrever, se não estiver impressa, e a assinem no mesmo dia em que a fizerem.

232. Nesse dia, será bom renderem algum tributo a Jesus Cristo e a sua Mãe Santíssima, seja em penitência de sua infidelidade passada às promessas do batismo, seja em sinal de sua dependência do domínio de Jesus e de Maria. Ora, esse tributo será conforme a devoção e capacidade de cada um: um jejum, uma mortificação, uma esmola, um círio. Ainda que não deem mais que um alfinete por amor, contanto que o deem de bom coração, é o bastante para Jesus, que só olha a boa vontade.

233. Todos os anos, ao menos, no mesmo dia, renovarão a consagração, observando as mesmas práticas durante três semanas. Poderão até, todos os meses e, quiçá, todos os dias, renovar, com as palavras seguintes, tudo o que fizerem: “Tuus totus ego sum, et omnia mea tua sunt” – Sou todo vosso e tudo o que tenho vos pertence”, ó meu amável Jesus, por Maria, vossa Mãe Santíssima.

§ II. Recitação da coroinha da Santíssima Virgem.

234. Segunda prática. Recitarão todos os dias de sua vida, sem, entretanto, nenhum constrangimento, a coroinha da Santíssima Virgem, composta de três Pai-nossos e doze Ave-Marias, em honra dos doze privilégios e grandes excelsitudes da Santíssima Virgem. Esta prática é muito antiga e tem seu fundamento na Sagrada Escritura. São João viu uma mulher coroada de doze estrelas, vestida do sol e tendo a lua debaixo de seus pés (Ap 12,1) e esta mulher, na opinião dos intérpretes, é a Santíssima Virgem.

235. Há muitos modos de rezar bem esta coroinha e seria demais longo mencioná-los. O Espírito Santo o inspirará àqueles e àquelas que mais fiéis se mostrarem a esta devoção. Para rezá-la bem simplesmente é preciso em primeiro lugar: “Dignare me laudare te, Virgo sacrata; da mihi virtutem contra hostes tuos”; em seguida, reza-se o Credo, depois um Pai-nosso, quatro Ave-Marias e um Glória-ao-Pai; ainda um Pai-nosso, quatro Ave-Marias e um Glória-ao-Pai; e assim por diante. Ao terminar, diz-se: “Sub tuum praesidium”.

§ III. Usar pequenas cadeias de ferro.

236. Terceira prática. É muito louvável, glorioso e útil àqueles e àquelas, que assim demonstrarão ser escravos de Jesus em Maria, trazer, como sinal de sua amorosa escravidão, pequenas cadeias de ferro, bentas com uma bênção especial.

Estas demonstrações exteriores não são, na verdade, essenciais, e uma pessoa pode bem se dispensar, embora tenha abraçado esta devoção. Não posso, contudo, esquivar-me a louvar àqueles e àquelas que, depois de terem rompido as cadeias vergonhosas da escravidão do demônio, a que os tinha arrastado o pecado original, e talvez os pecados atuais, se entregaram voluntariamente à gloriosa escravidão de Jesus Cristo e com São Paulo se gloriam de estar acorrentados por Jesus Cristo (cf. Ef 3,1), com correntes que, embora de ferro e sem brilho, são mais gloriosas e mais preciosas que todos os colares de ouro dos imperadores.

237. Nos tempos de outrora era a cruz o que havia de mais infamante; hoje, no entanto, é o símbolo mais glorioso do cristianismo. Digamos o mesmo dos ferros da escravidão. Nada havia de mais ignominioso entre os antigos, e ainda atualmente entre os pagãos. Entre os cristãos, porém, são essas cadeias de Jesus Cristo o distintivo mais ilustre, pois elas nos livram e preservam dos liames vergonhosos do pecado e do demônio; elas nos restituem a liberdade e nos ligam a Jesus e Maria, não a contragosto e a força, como a forçados, mas por caridade, por amor, como a filhos: “Traham eos in vinculis caritatis” (Os 11,4) – eu os atrairei a mim, diz Deus pela boca do profeta, com os vínculos da caridade, que, por consequência, são fortes como a morte (cf. Ct 8,6), e, de certo modo, mais fortes naqueles que fielmente trouxerem, até a morte, esses distintivos gloriosos. Pois a morte, destruindo-lhes embora o corpo e reduzindo-o à podridão, não destruirá as algemas de sua escravidão, as quais, por serem de ferro, não se corrompem tão facilmente. E, no dia da ressurreição dos corpos, no juízo final, quem sabe, essas cadeias, pendentes ainda de seus ossos, não virão a constituir uma parte de sua glória, mudando-se em cadeias de luz e de glória? Felizes, portanto, mil vezes felizes os escravos ilustres de Jesus em Maria, que até ao túmulo usarem essas cadeias!

238. Eis os motivos por que se usam estas cadeiazinhas:

1º) Relembram ao cristão os votos e compromissos do batismo, a renovação perfeita das promessas batismais que ele fez por esta devoção, e a estrita obrigação em que está de se conservar fiel. O homem, porque se deixa levar mais pelos sentidos do que pela fé pura, esquece facilmente suas obrigações para com Deus, se não tiver algo que lhas traga à memória. Por isso estas pequenas cadeias servem para lembrar ao cristão aquelas cadeias do pecado e da escravidão do demônio, de que o santo batismo o livrou, e a dependência que, neste sacramento, votou a Jesus Cristo, e a ratificação dessa dependência, feita ao renovar os seus votos; e um dos motivos por que tão poucos cristãos pensam nas promessas do santo batismo, e vivem com tanta libertinagem como se nada houvessem prometido a Deus, como se fossem pagãos, é não trazerem nenhuma marca ou distintivo exterior que disso os relembre.

239. 2º) Mostra que ele não se envergonha de ser escravo e servo de Jesus Cristo, e que renunciou à escravidão funesta do mundo, do pecado e do demônio.

3º) Garantem-no e preservam-no dos grilhões do pecado e do demônio, pois, ou estaremos agrilhoados pelas correntes do inimigo, ou traremos as cadeias da caridade e da salvação: “Vincula peccatorum; in vinculis caritatis”.

240. Ah! querido irmão, despedaçemos os grilhões do pecado e dos pecadores, do mundo e dos mundanos, do demônio e de seus asseclas, e lancemos longe de nós seu jugo funesto: “Dirumpamus vincula eorum et proiciamus a nobis iugum ipsorum” (Sl 2,3). Metamos nossos pés, para servir-nos das palavras do Espírito Santo, em seus ferros gloriosos e nosso pescoço em suas cadeias: “Inice pedem tuum in compedes illius, et in torques illius collum tuum” (Eclo 6,25). Curvemos os ombros e carreguemos a Sabedoria, que é Jesus Cristo, e não nos enfademos de suas correntes: “Subice humerum tuum et porta illam, et ne acedieris vinculis eius” (Eclo 6,26). Notareis que o Espírito Santo, antes de dizer estas palavras, prepara a alma, a fim de que ela não rejeite o importante conselho. Eis as suas palavras: “Audi, fili, et accipe consilium intellectus, et ne abiicias consilium meum” – Ouve, filho, e recebe uma sábia advertência, e não rejeites o meu conselho (Eclo 6,24).

241. Permiti, caríssimo amigo, que me una aqui ao Espírito Santo, para dar-vos o mesmo conselho: “Vincula illius, alligatura salutaris” (Eclo 6,31) – Suas cadeias são cadeias de salvação. Jesus pendente da cruz deve atrair tudo a si, e tudo, de bom ou mau grado, será atraído. Do mesmo modo ele atrairá os réprobos pelas correntes de seus pecados, para acorrentá-los, como forçados e demônios, à sua ira eterna e à sua justiça vingadora. Nos últimos tempos, porém, atrairá especialmente os predestinados, pelas cadeias da caridade: “Omnia traham ad meipsum” (Jo 12,32). “Traham eos in vinculis caritatis” (Os 11,4).

242. Esses amorosos escravos de Jesus Cristo ou acorrentados de Jesus Cristo, “vincti Christi” (Ef 3,1), podem usar suas cadeias ou ao pescoço ou no braço, ou na cintura, ou nos pés. O Padre Vicente Caraffa, sétimo geral da Companhia de Jesus, falecido em odor de santidade no ano 1643, usava, como sinal de sua servidão, um círculo de ferro nos pés, e dizia que lamentava não poder arrastar publicamente os grilhões. A Madre Inês de Jesus, a quem já nos referimos (n. 170), trazia sempre uma corrente de ferro na cintura. Outros a usaram ao pescoço, em penitência pelos colares de pérola que costumam usar no mundo. Outros a usaram no braço, para se lembrarem, no trabalho manual, que eram escravos de Jesus Cristo.

🙏🏼 Conclusão do Dia 30

Estamos a poucos passos do grande dia da consagração... e agora é hora de intensificarmos ainda mais nosso amor e preparação interior! ❤️

Hoje, aprendemos que as práticas exteriores não são apenas sinais de fé, mas verdadeiras armas espirituais que nos ajudam a perseverar no caminho da santidade. Entre elas, duas merecem um destaque especial nesta reta final:

🔹 A confissão – Para que possamos nos apresentar diante de Deus com o coração purificado, reconciliado e renovado. Se ainda não o fez, procure vivê-la com sinceridade e confiança, colocando diante do Senhor tudo aquilo que deseja deixar para trás nesta nova vida que começa.

🔹 O Rosário – Nossa oração diária e fiel, que abre os céus, fortalece nossa alma e nos mantém unidos à Santíssima Virgem. Como disse São João Paulo II: "O Rosário é a minha oração predileta."

Sigamos com coragem, com alegria e com os olhos voltados para o céu! ✨
A Virgem Maria nos conduz pela mão, preparando-nos como filhos muito amados para nos entregarmos inteiramente ao Coração de Jesus. 💙

Faltam apenas 3 dias! Avante, com o Rosário na mão e o coração em Deus! 🌹🙌🏻


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