Dia 32 de 33 - Para os que querem tornar-se perfeitos

Chegamos ao último grande passo da preparação antes da consagração total, e São Luís nos conduz agora a um novo nível de intimidade com Deus: as práticas interiores e especiais que nos ajudam a buscar uma vida de verdadeira santidade.

Até aqui, falamos muito sobre as práticas exteriores — como a recitação do Rosário, o uso das cadeias, a coroinha da Virgem, o Magnificat e a devoção ao Santo Nome de Jesus — todas essas expressões visíveis de amor são importantes e eficazes! São sinais que educam o coração, nos fazem lembrar da nossa entrega e são, também, instrumentos poderosos de evangelização para aqueles que nos observam.

Agora, São Luís quer nos formar por dentro — quer que o nosso amor por Jesus e Maria se manifeste em cada intenção, pensamento e ação. Por isso, nos apresenta o que ele chama de "quatro maneiras de fazer todas as ações por Maria, com Maria, em Maria e para Maria". Essa é a prática dos santos! Essa é a prática da alma que deseja arder com o Espírito Santo e ser totalmente configurada a Cristo, por meio do Imaculado Coração da Mãe.

Esses parágrafos são um tesouro espiritual. Um verdadeiro caminho interior de transformação. São o mapa daqueles que querem ser santos grandes, escondidos no seio de Maria, para nascerem cada dia mais semelhantes a Jesus.

Prepare seu coração, pois hoje vamos mergulhar nas práticas interiores que formam os santos!

Agora, com reverência e fé, iniciemos nossas orações:
📿 Vinde, Espírito Criador | Ave Maris Stella | Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus
🙏 Antes de iniciar a leitura espiritual, pare por um instante e faça as orações com atenção e amor, pedindo com sinceridade à luz do Espírito Santo e ao auxílio da Santíssima Virgem.

📌 Sem oração, não há fruto. Sem humildade, não há transformação.

Ave Estrela do Mar (Ave Maris Stella)

A culpa extingue, pois,
Dá-nos pureza e paz;
Teu doce nome invoque,
Quem de bondade é capaz.

Dá-nos uma vida pura,
Guia-nos para o caminho,
Para que, vendo Jesus,
Juntos cantemos no céu.

Louvor a Deus, Pai,
Glória ao Senhor que venceu,
E ao Espírito Santo
Por todos os séculos. Amém.

Vinde, Espírito Criador (Veni Creator Spiritus)


Vinde, Espírito Criador,
Visitai as almas dos Vossos fiéis
E enchei com a Vossa divina graça
Os corações que criastes.

Sois o nosso Consolador,
Dom de Deus Altíssimo,
Fonte viva, fogo, amor,
E unção divina da alma.

Com Vossos sete dons,
Sois força na mão do Pai,
Prometida por Ele ao nosso coração,
O que enriquece nossas vozes em louvor.

Iluminai a nossa inteligência,
Derramai amor em nosso coração,
E fortalecei nossas fraquezas
Com Vossa eterna proteção.

Afastai para longe o inimigo,
Dai-nos a paz e as graças
Para que, sendo Vossa guia,
Evitemos tudo o que nos desvia.

Por Vós conheçamos o Pai
E o Filho que de Vós procede,
E que a Vossa eterna glória
Sempre seja a nossa sede.

Glória a Deus Pai e ao Filho,
Que ressuscitou dos mortos,
E ao Espírito Consolador
Por todos os séculos. Amém.

Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Jesus, Filho de Deus vivo, tende piedade de nós.
Jesus, esplendor do Pai, tende piedade de nós.
Jesus, pureza da luz eterna, tende piedade de nós.
Jesus, Rei da glória, tende piedade de nós.
Jesus, sol da justiça, tende piedade de nós.
Jesus, Filho da Virgem Maria, tende piedade de nós.
Jesus amável, tende piedade de nós.
Jesus admirável, tende piedade de nós.
Jesus, Deus forte, tende piedade de nós.
Jesus, Pai do futuro do século, tende piedade de nós.
Jesus, Anjo do grande conselho, tende piedade de nós.
Jesus poderosíssimo, tende piedade de nós.
Jesus pacientíssimo, tende piedade de nós.
Jesus obedientíssimo, tende piedade de nós.
Jesus, brando e humilde de coração, tende piedade de nós.
Jesus, amante da castidade, tende piedade de nós.
Jesus, amador nosso, tende piedade de nós.
Jesus, Deus da paz, tende piedade de nós.
Jesus, autor da vida, tende piedade de nós.
Jesus, exemplar das virtudes, tende piedade de nós.
Jesus, zelador das almas, tende piedade de nós.
Jesus, nosso Deus, tende piedade de nós.
Jesus, nosso refúgio, tende piedade de nós.
Jesus, Pai dos pobres, tende piedade de nós.
Jesus, tesouro dos fiéis, tende piedade de nós.
Jesus, bom Pastor, tende piedade de nós.
Jesus, luz verdadeira, tende piedade de nós.
Jesus, sabedoria eterna, tende piedade de nós.
Jesus, bondade infinita, tende piedade de nós.
Jesus, nosso caminho e nossa vida, tende piedade de nós.
Jesus, alegria dos anjos, tende piedade de nós.
Jesus, Rei dos patriarcas, tende piedade de nós.
Jesus, Mestre dos apóstolos, tende piedade de nós.
Jesus, Doutor dos evangelistas, tende piedade de nós.
Jesus, fortaleza dos mártires, tende piedade de nós.
Jesus, luz dos confessores, tende piedade de nós.
Jesus, pureza das virgens, tende piedade de nós.
Jesus, coroa de todos os santos, tende piedade de nós.

Sede-nos propício; perdoai-nos, Jesus.
Sede-nos propício; ouvi-nos, Jesus.

De todo o mal, livrai-nos, Jesus.
De todo o pecado, livrai-nos, Jesus.
De vossa ira, livrai-nos, Jesus.
Das ciladas do demônio, livrai-nos, Jesus.
Do espírito da impureza, livrai-nos, Jesus.
Da morte eterna, livrai-nos, Jesus.
Do desprezo das vossas inspirações, livrai-nos, Jesus.
Pelo mistério da vossa santa Encarnação, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa natividade, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa infância, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa santíssima vida, livrai-nos, Jesus.
Pelos vossos trabalhos, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa agonia e paixão, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa cruz e desamparo, livrai-nos, Jesus.
Pelas vossas angústias, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa morte e sepultura, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa ressurreição, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa ascensão, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa instituição da Santíssima Eucaristia, livrai-nos, Jesus.
Pelas vossas alegrias, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa glória, livrai-nos, Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Jesus.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Jesus.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Jesus.

Jesus, ouvi-nos.
Jesus, atendei-nos.

Oremos.
Senhor Jesus Cristo, que dissestes: "Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á", nós vos suplicamos que concedais a nós que vo-lo pedimos, os sentimentos afetivos de vosso divino amor, a fim de que nós vos amemos de todo o coração e que esse amor transcenda por nossas ações, sem que deixemos de vos amar.

Permiti que tenhamos sempre, Senhor, um igual temor e amor pelo vosso santo nome; pois não deixais de governar aqueles que estabeleceis na firmeza do vosso amor. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

Amém. 

Dia 32 – Leitura do Tratado: Parágrafos 257 a 265

ARTIGO II

Práticas especiais e interiores para os que querem tornar-se perfeitos

257. Além das práticas exteriores da devoção que vimos referindo, as quais não se deve omitir por negligência ou desprezo, na medida em que o estado e as condições de cada um o permitem, acrescentamos algumas práticas interiores assaz santificantes para aqueles chamados pelo Espírito Santo a mais alta perfeição.

Consiste, em quatro palavras, em fazer todas as suas ações por Maria, com Maria, em Maria e para Maria, a fim de fazê-las mais perfeitamente por Jesus, com Jesus, em Jesus e para Jesus.

§ I. Fazer todas as ações por Maria.

258. 1º) É preciso fazer todas as ações por Maria, quer dizer, em todas as coisas obedecer à Santíssima Virgem, e em tudo conduzir-se por seu espírito, que é o santo espírito de Deus. São filhos de Deus os que se conduzem pelo espírito de Deus: “Qui spiritu Dei aguntur, ii sunt filii Dei” (Rm 8,14). E os que pautam sua conduta pelo espírito de Maria são filhos de Maria e, por conseguinte, filhos de Deus, como já demonstramos; entre tantos devotos da Santíssima Virgem, só os que se conduzem por seu espírito é que são devotos verdadeiros e fiéis. Disse que o espírito de Maria é o espírito de Deus, porque ela jamais se conduziu por seu próprio espírito, e sempre pelo espírito de Deus, e este de tal modo a dominou que acabou se tornando seu próprio espírito. Por isto, diz Santo Ambrósio: “Sit in singulis…” etc. – Esteja a alma de Maria em cada um para glorificar o Senhor; esteja em cada um o espírito de Maria para que se regozije em Deus.

259. Para que a alma se deixe conduzir por este espírito de Maria, é mister:
1º) Renunciar ao próprio espírito, às próprias luzes e vontades, antes de qualquer coisa: por exemplo, antes da oração, antes de dizer ou ouvir a santa missa, antes de comungar, etc…; pois as trevas de nosso próprio espírito e a malícia de nossa vontade própria, se bem que nos pareçam boas, formam obstáculo ao santo espírito de Maria.
2º) É preciso entregar-se ao espírito de Maria para ser por ele movido e conduzido como ela quiser. Cumpre colocar-se e permanecer entre suas mãos virginais como um instrumento nas mãos de um operário, como uma cítara nas mãos de um artista. Cumpre abandonar-se e perder-se nela, como uma pedra que se atira ao mar. E isto se faz simplesmente e num instante, por um só olhar do espírito, um pequeno movimento da vontade, ou verbalmente, dizendo, por exemplo: “Renuncio a mim mesmo, dou-me a vós, minha querida Mãe”. E ainda que não sintamos nenhuma doçura sensível neste ato de união, ele não deixa de ser verdadeiro, do mesmo modo que, se disséssemos, com desagrado de Deus: “Dou-me ao demônio”, com a mesma sinceridade, embora o disséssemos sem mudança alguma sensível, não pertenceríamos menos verdadeiramente ao demônio.
3º) É preciso, de tempo em tempo, durante uma ação ou depois, renovar o ato de oferecimento e de união e, quanto mais o fizermos, mais cedo nos santificaremos, e mais cedo chegaremos à união com Jesus Cristo, que segue sempre necessariamente a união com Maria, pois o espírito de Maria é o espírito de Jesus.

§ II. Fazer todas as ações com Maria.

260. 2º) É mister fazer todas as ações com Maria, isto é, em todas as ações olhar Maria como um modelo acabado de todas as virtudes e perfeições, que o Espírito Santo formou numa pura criatura, e imitá-lo na medida de nossa capacidade. Cumpre, portanto, que, em cada ação, consideremos como Maria a fez ou faria se estivesse em nosso lugar. Devemos, por isso, examinar e meditar as grandes virtudes que ela praticou durante a vida, especialmente:
1º) sua fé viva, pela qual creu fiel e constantemente até ao pé da cruz, sobre o Calvário;
2º) sua humildade profunda que a levou a esconder-se, a calar-se, a submeter-se a tudo e a colocar-se em último lugar;
3º) sua pureza divinal, que jamais teve nem terá semelhante sob o céu, e por fim todas as suas outras virtudes.

Lembrai-vos, repito-o uma segunda vez, de que Maria é o grande e único molde de Deus próprio para fazer imagens vivas de Deus, com pouca despesa e em pouco tempo; e que uma alma que encontrou este molde, e que nele se perde, fica em breve mudada em Jesus Cristo, aí representado ao natural.

§ III. Fazer todas as ações em Maria.

261. 3º) É preciso fazer todas as ações em Maria.

Para compreender cabalmente esta prática, é necessário saber que a Santíssima Virgem é o verdadeiro paraíso terrestre do novo Adão, de que o antigo paraíso terrestre é apenas a figura. Há, portanto, neste paraíso terrestre, riquezas, belezas, raridades e doçuras inexplicáveis, que o novo Adão, Jesus Cristo, aí deixou. Neste paraíso Ele pôs suas complacências durante novos meses, aí operou suas maravilhas e aí acumulou riquezas com a magnífica de um Deus. Este lugar santíssimo é formado de uma terra virgem e imaculada, da qual se formou e nutriu o novo Adão, sem a menor mancha ou nódoa, por operação do Espírito Santo que aí habita. E é neste paraíso terrestre que está em verdade a árvore da vida que produziu Jesus Cristo, o fruto de vida; a árvore da ciência do bem e do mal, que deu a luz ao mundo. Há, neste lugar divino, árvores plantadas pela mão de Deus e orvalhadas por sua unção divina, árvores que produziram e produzem, todos os dias, frutos maravilhosos de um sabor divino; há canteiros esmaltados de belas e variegadas flores de encanto e segurança, etc. Ninguém, exceto o Espírito Santo, pode dar a conhecer a verdade oculta sob estas figuras de coisas materiais. Reina neste lugar um ar puro, sem infecção, um ar de pureza; um belo dia sem noite, da humanidade santa; um belo sol sem sombras, da Divindade; uma fornalha ardente e contínua de caridade, na qual todo o ferro que aí se lança fica abrasado e se transforma em ouro; há um rio de humildade que surge da terra, e que, dividindo-se em quatro braços, rega todo este lugar encantado: são as quatro virtudes cardeais.

262. O Espírito Santo, pela boca dos Santos Padres, chama também a Santíssima Virgem:
1º) a porta oriental, por onde o sumo sacerdote Jesus Cristo entra e vem ao mundo (cf. Ez 44,2-3);
2º) o santuário da Divindade, o reclinatório da Santíssima Trindade, o trono de Deus, a cidade de Deus, o altar de Deus, o templo de Deus, o mundo de Deus. Todos estes diferentes epítetos e louvores são verdadeiros em relação às diversas maravilhas e graças que o Altíssimo realizou em Maria.

§ IV. Fazer todas as ações para Maria.

263. Mas quão difícil é a pecadores, como somos, alcançar a permissão e a capacidade e a luz para entrar em lugar tão alto e tão santo, guardado não por um querubim, como o antigo paraíso terrestre, mas pelo próprio Espírito Santo, que dele se tornou o Senhor absoluto e do qual diz: “Hortus conclusus soror mea sponsa, hortus conclusus, fons signatus” (Ct 4,12). Maria é fechada; Maria é selada; os miseráveis filhos de Adão e Eva, expulsos do paraíso terrestre, só têm acesso a este outro paraíso por uma graça especial do Espírito Santo, a qual devem merecer.

264. Depois que, pela fidelidade, obtivemos esta graça insigne, é com complacência que devemos morar no belo interior de Maria, aí repousar em paz, aí apoiar-nos com toda a confiança, aí seguramente esconder-nos e perder-nos sem reserva, a fim de que neste seio virginal:
1º) a alma se alimente do leite de sua graça e de sua misericórdia maternal;
2º) aí fique livre de suas perturbações, de seus temores e escrúpulos;
3º) aí esteja em segurança, ao abrigo de todos os seus inimigos, o demônio, o mundo e o pecado, que aí não têm jamais entrada;
4º) para que a alma fique formada em Jesus Cristo e Jesus Cristo nela; porque o seu seio, como dizem os Santos Padres, é a sala dos sacramentos divinos, onde Jesus Cristo e todos os eleitos se formaram: “Homo et homo natus est in ea” (Sl 86,5).

265. 4º) É preciso fazer finalmente todas as ações para Maria. Porque, desde que nos entregamos completamente a seu serviço, é justo que façamos tudo para ela, como um criado, um servo, um escravo. Não a tomamos, porém, como fim último de nossos serviços, que é somente Jesus Cristo, mas como fim próximo, intermédio misterioso, e o meio mais fácil de chegar a Ele. A exemplo de um bom servo e escravo é preciso que não fiquemos ociosos, e sim que, apoiados por sua proteção, empreendamos e realizemos grandes coisas para tão augusta Soberana. É preciso defender seus privilégios quando alguém lhos disputar; sustentar sua glória, quando alguém a atacar; atrair todo o mundo, se for possível, ao seu serviço e a esta verdadeira e sólida devoção; falar, clamar contra todos os que abusam de sua devoção para ultrajar seu Filho; e ao mesmo tempo estabelecer esta verdadeira devoção. E como recompensa destes pequenos serviços, não devemos pretender mais que a honra de pertencer a uma Princesa tão amável, e a felicidade de, por meio dela, ficarmos unidos a Jesus Cristo, seu Filho, com um liame indissolúvel no tempo e na eternidade.

Glória a Jesus em Maria!
Glória a Maria em Jesus!
Glória a Deus somente!

 🙏 Conclusão - Dia 32

Depois de tudo o que refletimos hoje, entendemos que a santidade verdadeira nasce no segredo do coração. São Luís nos ensina a fazer todas as coisas por Maria, com Maria, em Maria e para Maria — mas isso não se limita às práticas exteriores. É no interior, no silêncio da alma, que Deus age com mais profundidade.

Nosso Senhor mesmo nos ensinou no Evangelho:

"Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e o teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará." (Mt 6,6)

Por isso, é hora de buscarmos esse silêncio fecundo. Uma alma recolhida, simples, que ama estar na presença de Deus, mesmo sem palavras.
Não é o barulho que agrada o Céu, mas um coração humilde e contrito, que se entrega em silêncio, como Maria fez em Nazaré, no Calvário e em cada momento da sua vida.

🌹 Que nossa oração se torne mais interior, mais recolhida, mais viva — e que a presença da Santíssima Virgem nos ajude a sermos fiéis, mesmo quando ninguém nos vê. É nesse silêncio que Deus fala, e é nele que nossa união com Jesus amadurece.

Que Maria nos ensine a orar com o coração, no segredo da nossa alma, e que possamos viver cada vez mais escondidos n’Ela, para pertencer inteiramente a Jesus.


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